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Andropausa: o que é, quando ela inicia, qual o tratamento?

Comparada à versão masculina da menopausa, a andropausa é um termo cunhado para descrever o estágio da vida do homem em que a produção de hormônios diminui. 

Mesmo que ocorram algumas mudanças físicas e psicológicas, nem todos os homens apresentarão os sintomas da andropausa. Por causa disso, a andropausa não tem a devida atenção que merece. 

Na realidade, essa condição tende a afetar não só o desempenho sexual, mas também a qualidade de vida do homem. Continue a leitura deste conteúdo para saber tudo o que você precisa sobre andropausa, incluindo os sintomas e tratamento!

O que é andropausa?

Andropausa é uma condição natural que é específica para pessoas do sexo masculino. Nela, há uma redução na produção de alguns hormônios masculinos, como a testosterona.

Essa condição costuma afetar homens entre 40 e 55 anos, mas, a partir do momento em que o declínio na produção de testosterona começa, não há prazo definido para quando terminará. Com o passar dos anos, o homem produz cada vez menos hormônios e continua na andropausa.

É crucial observar que nem todo homem apresentará sintomas de andropausa ou notará um declínio na produção de testosterona. Em alguns casos, o surgimento desse quadro clínico não existe.

A probabilidade de desenvolver andropausa é maior em pacientes que têm hipertensão, diabetes, ou que são sedentários, fumantes e alcoólatras.

Embora compartilhe muitas semelhanças com a menopausa em mulheres – que também pode ser caracterizada por uma redução na produção hormonal nessa mesma faixa etária – a andropausa é um pouco diferente dela. Isso se deve ao fato de que, ao contrário das mulheres, os homens podem continuar férteis e ter filhos após a andropausa.

Ainda assim, a andropausa pode provocar uma variedade de sintomas desconfortáveis que podem ser controlados com assistência médica.

O que o homem deve fazer quando entra na andropausa?

Ao entrar na andropausa, o homem pode seguir diferentes tipos de tratamentos para amenizar os sintomas, de acordo com a indicação de seu médico, por exemplo:

1. Estilo de vida saudável

Modificações no estilo de vida ajudam a melhorar naturalmente os níveis de testosterona. alguns hábitos que podem ser úteis são:

  • Tenha uma alimentação saudável;
  • Reduza o consumo de sal e gordura;
  • Pratique exercícios físicos;
  • Evite o uso de cigarro;
  • Não consuma bebidas alcoólicas;
  • Tenha uma boa noite de sono;
  • Mantenha um peso saudável;
  • Diminua o estresse.

2. Reposição hormonal

A terapia de reposição de testosterona é utilizada como tratamento quando as mudanças no estilo de vida não resultam em uma resposta satisfatória para restabelecer a produção de testosterona. 

É vital ressaltar que a reposição da testosterona só deve ser feita em homens que apresentem sinais e sintomas de sua deficiência e somente após a comprovação dos baixos níveis desse hormônio e de não haver contraindicações para seu uso.

Para este tratamento, é possível usar;

  • Medicamentos;
  • Adesivos cutâneos;
  • Remédios manipulados;
  • Injeção de hormônio.

No entanto, nenhuma dessas opções têm um impacto imediato. Pois, trata-se de um tratamento contínuo que, em certos casos, pode continuar pelo resto da vida do paciente.

Como a posologia e a forma de administração são individuais, é fundamental que o tratamento seja prescrito por um profissional habilitado, após criteriosa avaliação clínica e laboratorial.

O médico urologista trata a andropausa com a ajuda de um médico endocrinologista. O objetivo desses tratamentos é melhorar os sintomas enquanto aumenta os níveis de testosterona para a faixa normal.

3. Suplementos nutricionais

Além disso, o uso de suplementos que contenham vitaminas, minerais e antioxidantes pode ajudar a regular os baixos níveis de testosterona do corpo.

Mas, apenas um médico urologista está apto a recomendar a melhor conduta para cada paciente. Pois, os resultados dos exames, os fatores hereditários e o estilo de vida do paciente apontarão a melhor opção para tratar e melhorar a andropausa.

Como saber se o homem está na andropausa?

Diferente do que ocorre com as mulheres, a andropausa não apresenta um sintoma específico (como o fim do ciclo menstrual) que indique o surgimento dessa condição. No entanto, existem alguns sintomas bem comuns que podem indicar um declínio na produção de hormônios nos homens.

Se você acha que pode estar entrando na andropausa, veja se você apresenta alguns destes sintomas:

  • Falta de energia e fadiga;
  • Sentimentos de tristeza;
  • Suor e ondas de calor;
  • Falta do desejo sexual;
  • Problemas de ereção;
  • Ausência de ereções matinais;
  • Redução de pelos no corpo;
  • Diminuição da massa muscular;
  • Problemas de concentração e de memória.

Vale ter em mente que a maioria dos homens apresentam somente alguns desses sintomas, mas ainda é fundamental consultar um endocrinologista ou urologista para analisar a saúde e prevenir outros tipos de problemas como osteoporose e anemia, que tendem a ser comuns nessa fase.

Qual exame detecta andropausa?

Uma maneira fácil de diagnosticar a andropausa é com um exame de sangue que mede os níveis de testosterona do organismo. Homens com mais de 50 anos que apresentam sintomas que podem apontar para um declínio nos níveis de testosterona devem consultar um médico para realizar esse exame.

Quanto tempo dura a andropausa masculina?

Uma redução nos níveis de testosterona é o que causa a andropausa, como dito antes. Sendo assim, ela persiste até que os níveis desse hormônio voltem ao normal. Ter paciência é importante porque a testosterona sobe e desce gradualmente. 

Com isso em mente, é normal que os efeitos do tratamento da andropausa demorem de 4 a 6 meses para se manifestar. E, apesar do declínio da produção, alguns pacientes podem ter níveis de testosterona dentro da normalidade, impedindo o aparecimento dos sintomas.

Por essa razão, é vital ter um acompanhamento médico e fazer os check-ups preventivos, principalmente após os 50 anos de idade. Só assim é possível avaliar como está a sua condição hormonal, como também a saúde em geral.

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