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Afinal, quando a reposição hormonal é indicada? Descubra!

Ondas de calor, secura vaginal e alterações de humor estão entre os sintomas comuns da menopausa que podem ser efetivamente tratados com terapia de reposição hormonal

Aconselha-se também a esta terapia para prevenir a perda óssea que se inicia após a menopausa e que, com o tempo, pode resultar em osteoporose. Continue a leitura deste conteúdo para saber mais sobre o assunto!

O que é reposição hormonal?

O início da menopausa faz com que o corpo da mulher produza menos hormônios femininos como estrogênio e progesterona. As mudanças típicas desta fase são o resultado desse declínio hormonal. 

Nem todas as mulheres devem se preocupar com a reposição, porém, aquelas que apresentam sintomas moderados a intensos poderão se beneficiar da terapia hormonal.

Uma série de métodos estão disponíveis para induzir a reposição hormonal. Enquanto alguns métodos usam apenas estrogênio, outros combinam os hormônios progesterona e estrogênio. 

A reposição pode ser feita de diversas formas, como por exemplo, com o uso de comprimidos, géis e adesivos de aplicação na pele. O médico decidirá sobre quais hormônios usar, a dosagem, o modo de administração e a duração do uso, após uma avaliação que leva em consideração as necessidades específicas de cada paciente. 

Avaliações periódicas são necessárias para ajustar sua dosagem. A duração mais curta e a dosagem mais baixa do tratamento devem ser usadas devido aos riscos envolvidos.

Quando é preciso fazer a reposição hormonal?

A maioria das mulheres podem se beneficiar da terapia de reposição hormonal (TRH) por muitos anos, começando com os primeiros sinais dó climatério e ate a pós-menopausa, com uma data para limite para começar e sem uma data final ou limite de tempo definido.

O curso dessa terapia melhora a saúde, o bem-estar e reduz os sintomas que afetam a qualidade de vida e o dia a dia da mulher. Mas, quando é o momento certo para parar de usar hormônios?

Ao contrário do que muitas mulheres acreditam, a questão chave é quando começa a reposição hormonal. De fato, tem seu tempo adequado.

O tempo máximo para a reposição hormonal é de até 10 anos após o início da menopausa, ou 60 anos de idade, o que ocorrer primeiro. Após isso, se a mulher ainda não estiver usando hormônios, os benefícios desse tipo de tratamento são menores em comparação com os riscos, portanto, o TRH não é o ideal.

As mulheres que iniciaram a terapia hormonal precocemente por orientação médica podem se beneficiar dela até o fim da vida — ou por décadas, em certos casos — seguindo as orientações.

Não há motivos para interromper a reposição se a sua saúde estiver estável, livre de complicações ou doenças que possam piorar pelo uso de hormônios. Nesse caso, a regra é ter sempre um especialista ao seu lado.

A terapia hormonal repositiva é um tratamento comum e altamente eficiente quando administrado corretamente, ou seja, com a medicação certa e nas menores quantidades necessárias para melhorar os sintomas.

Riscos e contraindicações

Estudos que usaram preparações mais antigas de hormônios estrogênios e progestogênios descobriram um aumento no risco de trombose, derrame e câncer de mama em mulheres que fizeram uma reposição hormonal.

No entanto, as reanálises desses estudos mostraram que esses riscos eram maiores em mulheres que começaram a terapia mais tarde, geralmente mais de 10 anos após a menopausa.

Em relação ao câncer de mama, o risco só foi elevado em mulheres que usaram hormônios combinados (estrógenos e progestágenos). Ao passo que, aquelas que não tinham útero e usaram estrogênios de modo isolado, tiveram redução no risco de desenvolver câncer de mama.

O risco cardiovascular aumentou apenas em mulheres que começaram a reposição mais de 10 anos após a menopausa porque provavelmente já apresentavam disfunção vascular estabelecida antes dessa terapia.

Entre as contraindicações para a terapia de reposição hormonal, é possível citar as mulheres que apresentam:

  • Trombose;
  • Câncer hormônio-dependentes, como de mama e de endométrio;
  • Doenças cardiovasculares prévias, como infarto e AVC.

Quais são os principais benefícios da terapia de reposição hormonal?

Agora confira logo abaixo os principais benefícios da reposição hormonal!

Alivia os sintomas da menopausa

A eficácia da terapia hormonal está na redução da frequência e intensidade das ondas de calor, que atinge de 60% a 80% das mulheres em todo o período da menopausa. Esse sintoma pode prejudicar a qualidade de vida e o dia a dia de muitas mulheres. 

Outros desconfortos comuns dessa fase também são melhorados pelo tratamento, como suores noturnos.

Melhora o desempenho sexual

A satisfação sexual da mulher pode ser melhorada pela terapia hormonal, que alivia os sintomas da menopausa, como ressecamento da vagina e dores durante o sexo. Estima-se que esses sintomas afetam por volta de 45% das mulheres que estão na menopausa.

Previne a osteoporose

A terapia hormonal reduz a probabilidade de fraturas devido à osteoporose em mulheres na pós-menopausa e previne a perda óssea. Para mulheres com menos de 60 anos, ela pode ser recomendada para prevenir esse problema.

Alivia sintomas da depressão

A maioria das mulheres têm ansiedade ou depressão durante a transição para a menopausa. Alguns estudos sugerem que o uso de estrogênio como tratamento ajuda a melhorar o humor e reduzir a depressão. 

Porém, algumas mulheres devem fazer o tratamento com estrogênio e antidepressivo para se sentirem melhor.

Como sei se preciso de reposição hormonal?

Na maioria dos casos, as mulheres precisam realizar uma reposição hormonal, mas não sabem ainda. Isso se deve à possibilidade de os sintomas serem leves e confundidos com outros problemas, tais como:

  • Má digestão;
  • Fadiga;
  • Mudança no apetite;
  • Perda ou ganho de peso sem motivo aparente;
  • Mudanças de humor;
  • Ansiedade;
  • Menstruação irregular;
  • Alterações na libido;
  • Acne.

Se você notar um ou mais desses sintomas, é crucial buscar ajuda de um endocrinologista para fazer exames e, se for preciso, iniciar o tratamento o quanto antes da reposição hormonal.

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