A ejaculação retardada é uma disfunção masculina que se manifesta durante a relação sexual é caracterizada pela ausência de ejaculação, mas que ocorre durante a masturbação.
O diagnóstico dessa disfunção é confirmado quando os sintomas duram mais de seis meses. Continue lendo este conteúdo para saber o que é, quais são as causas, sintomas e tratamento para essa disfunção!
O que é ejaculação retardada?
Grande parte das pessoas está ciente do que significa ejaculação precoce. E quanto a ejaculação retardada? Ao contrário da precoce, ocorre quando um homem leva muito tempo para atingir o orgasmo e ejacular durante uma relação sexual ou até mesmo não conseguir.
Esse problema pode garantir uma frustração para homens e pode até mesmo prejudicar as suas relações. Devido a isso, o ideal é consultar um sexólogo e psicólogo para ajudar a tratar. A ejaculação retardada se divide em 3 classificações.
Congênita
Quando um homem luta para atingir o clímax e ejacular desde o início de sua vida sexual. Representa um em cada dez casos.
Adquirida
Refere-se a uma época em que um homem teve uma vida sexual saudável e sem problemas. Porém, em algum momento, passou a ter essa dificuldade na hora de ejacular.
Situacional
Embora possa haver ejaculação retardada, também pode haver ejaculação regular. Ou seja, varia dependendo dos parceiros ou parceiras, do ambiente e de outros fatores, ainda mais fatores emocionais, já que causas para este tipo são psicológicas, na maioria dos casos.
Quais são as causas da ejaculação retardada?
As causas podem ser diversas. Isso irá depender dos valores, ambiente e hábitos de uma pessoa. Alguns psicólogos e sexólogos separam as causas em fatores psicológicos e orgânicos/físicos, confira logo abaixo:
Causas Psicológicas
As causas psicológicas tendem a ser as mais comuns. Por exemplo, é só surgir algum problema dentro ou fora do relacionamento, para que o homem desenvolva esse problema, veja a seguir quais são os principais fatores:
- Ansiedade (comum em todas as disfunções sexuais);
- Transtornos psiquiátricos como depressão, ansiedade, entre outros;
- Experiências sexuais ou amorosas frustradas;
- Abuso sexual;
- Medo ou insegurança de não conseguir satisfazer a parceira ou parceiro;
- Culpa por motivos religiosos;
- TOC;
- Masturbação excessiva;
- Medo de engravidar e de DSTs;
- Dificuldade de se concentrar;
- Tensão durante o sexo;
- Problemas com o (a) parceiro(a).
Podemos também discutir a violência pornográfica como um fator potencial na ejaculação tardia. Além disso, é comum que os homens apliquem pressão excessiva no pênis durante a masturbação, ainda mais quando não têm experiência sexual.
Com isso, no momento do encontro sexual, a pressão vaginal não será o bastante para induzir o orgasmo e a ejaculação.
Causas Orgânicas/Físicas
Uma das causas orgânicas da ejaculação retardada mais prevalente é o uso de antidepressivos. Esse tipo de medicação pode dificultar ou até impedir a ejaculação.
Outro fator que pode contribuir para essa disfunção sexual é o avanço da idade. Isso se deve ao fato de que, à medida que o homem envelhece, sua sensibilidade no pênis diminui, o que torna mais difícil para ele obter um orgasmo.
Além desses motivos, há muitos outros fatores orgânicos e físicos que podem contribuir para a ejaculação retardada, tais como:
- Abuso de álcool e outras substâncias;
- Alguns tipos de remédios;
- Diabetes e esclerose múltipla;
- Problemas e alterações hormonais, como de testosterona;
- Lesões neuronais;
- Doenças na próstata;
- Obstrução das vias por onde passa o sêmen;
- Cirurgias pélvicas, abdominais ou neurais;
- Lesão na medula.
Como tratar a ejaculação retardada?
O tratamento se concentra na causa do problema e varia de pessoa para pessoa. Isso pode significar mudar sua medicação, mudar seus hábitos de masturbação ou buscar apoio para o abuso de álcool ou drogas.
Usar um “vibrador” ou qualquer outro dispositivo seguro que possa proporcionar estimulação vibratória intensa ao pênis é uma técnica ideal para alguns pacientes durante o tratamento. Alguns homens acreditam que incluir esse tipo de aparelho em sua rotina sexual pode ajudá-los a atingir o orgasmo de modo mais fácil.
Além disso, alguns homens podem se beneficiar de medicamentos como cabergolina e ocitocina. Pacientes com hiperprolactinemia, uma condição caracterizada pela produção excessiva de hormônio prolactina pela glândula pituitária, recebem prescrição de cabergolina.
Se a causa for psicológica, o paciente deverá buscar auxílio de um psicólogo ou sexólogo. Além disso, manter uma dieta adequada, praticar exercícios físicos regulares e dormir bem, podem ajudar durante o tratamento.
Quais são os sintomas da ejaculação retardada?
Confira logo abaixo os principais sintomas que indicam uma ejaculação retardada:
1. Demora para ejacular
Para o homem ser diagnosticado com ejaculação retardada, os sintomas devem durar pelo menos seis meses. E o principal sintoma é um atraso na ejaculação durante uma relação sexual.
A ejaculação retardada ocorre quando um homem leva mais de 30 minutos para chegar ao orgasmo e ejacular.
2. Só consegue ejacular com masturbação
Quando um homem tem essa disfunção, é típico que ela só consiga ejacular por meio de estímulos manuais ou orais. Ainda assim, as ejaculações de alguns homens só demoram mais em casos específicos.
3. Tempo prolongado da ejaculação
Um problema que uma ejaculação retardada pode trazer é um maior período de ereção, que pode levar à dor em homens e mulheres, bem como à perda natural de lubrificação.
Como o diagnóstico é feito?
A anamnese é a parte mais importante, pois não há exames específicos para diagnosticar a ejaculação tardia. Apesar de inúmeros estudos clínicos relatando a existência de dispositivos que reduzem a sensibilidade do pênis, nada foi comprovado que funcione.
Profissionais médicos solicitam exames gerais para descartar quaisquer outros problemas de saúde que possam contribuir para essa condição ao examinar condições metabólicas e hormonais.
Outro passo é realizar um exame físico muito completo para determinar se o paciente não está tendo nenhuma perda de sensibilidade na área. Além disso, testes neurológicos também são feitos para determinar se há alguma neuropatia associada.
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