A partir dos 40 anos, os níveis de testosterona no organismo do homem começam a cair em torno de 1% ao ano. Por isso muitos decidem fazer a reposição hormonal masculina.
Este tema, no entanto, ainda é tratado como um tabu e está repleto de mitos e dúvidas a respeito. Continue lendo este conteúdo para entender melhor e descobrir quais são os maiores mitos e as verdades.
Mitos e verdades sobre a reposição hormonal masculina
Veja logo abaixo quais são os mitos e verdades sobre a reposição hormonal masculina!
1. Reposição de testosterona causa câncer: MITO
A reposição hormonal indicada por um médico especialista não causa câncer. Aliás, quando os homens fazem essa reposição de forma adequada, diminui os riscos de surgir um câncer de próstata.
Quando feito de forma incorreta e abusiva, então pode desencadear câncer e outras doenças, como:
- Insuficiência hepática e renal;
- Infarto;
- Trombose;
- AVC;
- Queda de cabelo;
- Infertilidade.
2. Melhora a vida sexual: VERDADE
A falta de libido tem relação direta à diminuição desse hormônio, que pode causar alterações na saúde sexual. O que inclui a disfunção erétil e redução do desejo sexual.
Os testículos também tendem a se tornar menores, mas a reposição pode corrigir esses problemas. Também vale destacar que a diminuição do hormônio não causa o fim da infertilidade, como muitos acreditam.
3. Só reposição faz a testosterona voltar ao nível normal: MITO
Somente em alguns casos bem específicos que a reposição pode fazer com que o hormônio volte ao normal. Além do tratamento, também é indicado que o paciente mude o seu estilo de vida e adote hábitos mais saudáveis para que a testosterona aumente no organismo.
4. Chá de hortelã diminui o hormônio: VERDADE
O chá de hortelã é um antiandrogênico natural que pode reduzir os níveis de testosterona. O excesso de bebidas alcoólicas, cigarros e diabetes também diminuem a produção desse hormônio.
Baixos níveis de zinco também estão ligados à redução dessa taxa hormonal.
Quais os benefícios para o homem com reposição hormonal masculina?
Conforme o homem envelhece, acontece uma redução lenta e gradual dos níveis de testosterona em seu organismo. Com isso, começa a surgir uma série de sintomas que podem indicar a necessidade de fazer uma reposição hormonal.
O médico endocrinologista é o responsável por fazer a reposição hormonal masculina. Após diagnosticar o hipogonadismo, na maioria das vezes, por um exame de sangue, o médico poderá recomendar a terapia de reposição hormonal masculina para substituir a testosterona ausente.
Quando bem feita, esse tratamento traz diversos benefícios para o homem, tais como:
- Melhora da libido e da performance sexual;
- Perda de peso;
- Melhora a disposição e energia;
- Aumento da massa muscular e da densidade óssea;
- Melhora da resistência física.
Algumas pesquisas recentes indicaram que baixos níveis de testosterona estão ligados ao surgimento da doença de Alzheimer. A reposição traz, então, um outro benefício para o homem, que é a prevenção do Alzheimer.
Qual o melhor medicamento para reposição hormonal masculina?
A reposição hormonal masculina é feita com base na orientação do médico, que poderá indicar o uso de alguns medicamentos, como:
- Comprimidos de acetato de ciproterona, acetato de testosterona ou undecanoato de testosterona como o Durateston;
- Gel de dihidrotestosterona;
- Injeções de cipionato, decanoato ou enantato de testosterona, aplicadas 1 vez por mês;
- Adesivos ou implantes de testosterona.
Um dos mais comuns é feito a partir do uso de adesivos cutâneos e de injeções de hormônios, como Cipionato de Testosterona. Normalmente, a aplicação é feita com doses de 200 mg, no intervalo de 2 a 4 semanas por 60 dias.
Ou com Undecilato de Testosterona, que garante uma maior adesão ao tratamento. A dosagem ideal é de 250 mg/ml, aplicáveis no intervalo de 3 a 6 meses.
Outra opção de tratamento para repor esse hormônio, é o uso do gel transdérmico de testosterona em um procedimento não invasivo. A aplicação de 1 g deve ser feita todos os dias até a total absorção, sempre na mesma hora, de preferência na parte da manhã e em locais sem pelos.
Além dos tratamentos, também é importante que o homem adote hábitos mais saudáveis, como dito antes, para obter melhores resultados, entre eles:
- Ter uma alimentação saudável;
- Praticar exercício físico;
- Não fumar;
- Não beber álcool;
- Reduzir o consumo de sal e de alimentos gordurosos;
- Tomar 15 minutos de sol.
Usar alguns suplementos vitamínicos, minerais e antioxidantes, também pode ser útil para controlar a baixa taxa de testosterona no organismo.
Quando o homem deve fazer reposição hormonal?
É normal que os níveis de testosterona comecem a cair a partir dos 30 anos e a queda torna-se mais acentuada a partir dos 40. Mas, nem todos os homens precisam fazer uma reposição hormonal.
Por isso é essencial consultar um médico especialista para avaliar os sintomas e os níveis de testosterona no organismo, para determinar se o tratamento é necessário.
Os sintomas ligados à queda da produção de testosterona são:
- Diminuição da libido;
- Dificuldade de ereção;
- Perda de pelos no corpo;
- Aumento fácil de peso;
- Diminuição da massa muscular;
- Aumento da irritabilidade;
- Insônia.
Com base nos sintomas relatados, o médico solicitará certos exames de sangue com o intuito de analisar a saúde do homem. Os valores normais de testosterona no organismo estão entre 241 e 827 ng/dL.
No caso da testosterona total, e, no caso da testosterona livre, 2,7 – 18 ng/dL em homens que estão nas faixas 41 e 60 anos, e 1,9 – 19,0 ng/dL em homens acima de 60 anos, os valores podem variar conforme o laboratório.
Dessa forma, valores que estão abaixo dos valores de referência indicam uma produção reduzida de hormônio pelos testículos. A reposição hormonal é indicada quando a testosterona apresenta níveis abaixo do normal, ou seja, taxa abaixo de 350 ng/dL.
O tratamento será indicado pelo médico após fazer o exame de sangue e avaliar os níveis de testosterona.
Conclusão
Como você pôde ver neste conteúdo, a reposição hormonal masculina é indicada para repor os níveis de testosterona quando estão muito abaixo do normal.
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